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Lembranças de 2014: viagens

Das experiências que transformam…

No final de 2014, numa visita a São Paulo para encontrar meu namorado, tive o prazer de acompanhá-lo a uma visita de intercâmbio para conhecer a sede de dois grupos de teatro que eu ainda não conhecia pessoalmente (já tinha ouvido falar, acompanhava pelo Facebook e só).  Essa experiência está reverberando até agora em mim.

Primeiro fomos ao bairro de Cidade Tiradentes, na zona leste de SP, visitar o Centro Cultural Arte em Construção. O espaço abriga atualmente o Instituto Pombas Urbanas e também os grupos Circo Teatro Palombar, Cia Teatral Aos quatro ventos e Núcleo Teatral Filhos da Dita, surgidos em oficinas do Pombas.

É quase inacreditável o que eles conquistaram. Desde 2004 ocupam um imenso barracão, antiga fábrica, que foi encontrado em situação bastante crítica. Reformado, hoje abriga o Teatro Ventre de Lona, tem grande atuação comunitária e, por conta disso, o reconhecimento de sua comunidade que vê a importância daquele lugar. As fotos mostram o que era o barracão antes e em que se transformou.

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São oferecidas diversas oficinas gratuitas para a comunidade, suprindo uma lacuna na formação cultural e intelectual daquelas pessoas. O Centro também possui uma biblioteca com mais de 10 mil livros e mais de 3 mil pessoas cadastradas para retirar essas obras. Tudo organizado e cuidado com muito carinho.

O pessoal do Pombas Urbanas é muito preocupado em preservar sua memória. Mantém uma exposição permanente com material de seus espetáculos: fotos, cartazes, figurinos, adereços, objetos de cena e vídeo. Ano passado completaram 25 anos de existência e bem sabemos que isso não é para qualquer um.

O grupo surgiu de um processo de formação de atores desenvolvido pelo diretor peruano Lino Rojas (1942-2005). Após a morte do mestre, foi criada uma mostra de teatro de rua batizada com o nome dele. Mais informações no site do grupo.

E se o impacto já havia sido grande quando vi o que o grupo foi capaz de fazer praticamente com recursos próprios, com as próprias mãos e seguem fazendo diariamente para a manutenção do espaço, que não foi incluído na recente lista de 22 teatros registrados como patrimônio imaterial de SP, terminei de enlouquecer quando fui a Suzano conhecer o Teatro Contadores de Mentira, mantido pelo grupo que leva esse nome.

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No teatro do Contadores transborda amor e cuidado pelas paredes. Há tanto cuidado com o espaço que a gente se sente em casa. Cleiton Pereira, um dos integrantes do grupo, fez desenhos que representam personagens tanto da trajetória do grupo quanto de um universo teatral mais amplo. Ele e os colegas de grupo pintaram os desenhos. No lado de fora também há desenhos, inclusive feito por amigos. Dom Quixote e seu fiel escudeiro estão na porta de entrada e Vladimir e Estragon estão lá esperando Godot no ponto de ônibus.

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Construíram uma escada, um mezanino, oratórios, lustres feitos de garrafões de vinho e até de tambor de máquina de lavar. No Boteco do Jasão a grande atração é o vinho servido numa taça em formato de caveira. Custa R$ 5 e a renda ajuda a manter o espaço, bancado com a garra e a coragem de um grupo que ousa resistir, apesar de condições adversas que sempre imperam no “viver de arte”.

Não posso deixar de mencionar que estava acompanhando a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, que também faz das tripas coração para manter a Terreira da Tribo em Porto Alegre. Tomo esses grupos como exemplo e lição de vida. A força, a coragem e a resistência deles é inspiradora (e fez com que eu me sentisse um pouco bundona em Maringá).

É gente assim que muda a gente e que transforma o mundo. É preciso saber sonhar. É preciso saber voar. E como diz aquele poema do Marighela que virou a canção de encerramento do espetáculo “O amargo santo da purificação”, do Ói Nóis: “É preciso não ter medo”.

Gratidão.


Aqui mais algumas fotos:

POMBAS URBANAS

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CONTADORES DE MENTIRA

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Retrospectiva pessoal

É tempo de retrospectivas e planejamentos. Nessa época do ano é comum relembrar, avaliar e planejar nossa vida, nosso próximo ano. No meu caso, é um período de esperança, de expectativas e ansiedade redobrada.

Lembro que meu ano começou com estudos de teatro, em um grupo organizado pela Teatro e Ponto Produções Artísticas. Os estudos duraram algumas semanas de janeiro, mas logo findaram porque outros compromissos foram nos chamando.

Curitiba

Em fevereiro fui a Curitiba por um convite de trabalho no tradicional festival de teatro. Foi uma experiência que durou apenas uma semana, pois logo percebi que não iria me adequar à dinâmica do festival. Entretanto, por mais que tenha sido rápida, foi importante.

"Big Bang Boom". Foto: Rachel Coelho

“Big Bang Boom”, de Michelle Moura, em Curitiba. Foto: Rachel Coelho

Como todos os anos acompanho o festival que começa no fim de março e eu já estava na cidade, acabei ficando em Curitiba. Consegui um trabalho de assistente de produção em um projeto específico na empresa Expressão Criação e Produção, do meu grande amigo Well Guitti. Acompanhei a circulação do espetáculo de dança contemporânea “Big Bang Boom”, da artista Michelle Moura, nas regionais de cultura do Boa Vista e Santa Felicidade.

A ideia era continuar trabalhando com o Well, parceiro em outros projetos, mas a greve da Funarte acabou atrasando o repasse de um projeto que havia em vista e, por isso, acabou não rolando outro trampo. Apenas participei de reuniões e fiz um orçamento de uma circulação que não vingou. Fiz contato com um amigo, Fernando, para elaboração de um projeto para a Lei Rouanet, trabalho que deve rolar em 2015.

Em abril fiz uma visita a Porto Alegre e tive a oportunidade de conhecer a Terreira da Tribo, sede da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, um dos grupos de teatro que mais admiro no Brasil. A partir disso, foi possível ajuda-los em Curitiba por ocasião do edital Cultura 2014, que viabilizou apresentações culturais em cidades-sede dos jogos da Copa do Mundo. Mais uma experiência enriquecedora, que me manteve em Curitiba até o dia 21 de junho. No mesmo dia embarquei de volta a Maringá, chegando na manhã do dia 22, aniversário de minha mãe.

Eu e a galera do Ói Nóis. Foto: Giovana Lago.

Eu e a galera do Ói Nóis Aqui Traveiz em Curitiba (junho de 2014). Foto: Giovana Lago.

Retorno à Maringá

24 de junho era o prazo final para inscrição no edital do Prêmio Aniceto Matti, da Prefeitura Municipal de Maringá. O projeto “Formação e Capacitação de Artistas – Ciclo de oficinas e palestras” havia sido pensado e escrito em Curitiba. Finalizei os detalhes e fiz a inscrição. O edital foi enrolado, o primeiro resultado que saiu não informava que nem todos os aprovados seriam necessariamente premiados. Vários proponentes entraram com recursos e eu acabei perdendo as esperanças. No entanto, quando eu menos esperava, veio a notícia da aprovação (o resultado final saiu apenas no dia 16 de dezembro). A previsão para execução é abril de 2015.

Ao retornar à Maringá, também voltei a me encontrar com Marcia Costa, com quem já havia falado em 2013 sobre a possibilidade de montar um espetáculo solo. Escrevi o projeto para o edital do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz e foi grande a surpresa quando descobri que fomos um dos sete contemplados na região Sul do País para montar um espetáculo. Comemorei muito, pois acredito ter sido uma grande conquista. É a primeira vez que se aprova um projeto neste edital em Maringá. A previsão é estrearmos “Tempos de Cléo” em março de 2015, mas isso vai depender do depósito do recurso, ainda sem previsão.

Encontro "Tempos de Cléo". Foto: Weslley Borges

Equipe “Tempos de Cléo”: eu, Gabi Fregoneis, Marcia Costa e Carolina Santana.

Intermediei o encontro de André Fabrício (que desejava voltar aos palcos como ator) e Marcia Costa, pessoa com quem pretendo trabalhar muitas e muitas vezes. Após alguns encontros deliciosos, elaborei um novo projeto de montagem para o edital da Bolsa Funarte de Fomento aos Artistas e Produtores Negros, que ainda não divulgou resultado. Trata-se do espetáculo “Nossa Senhora Noturna”, cuja ideia é muito legal e nos empolga. Agora é torcer!

Florescerro

No comecinho de outubro fui convidada a embarcar em um projeto independente de montagem. Pela primeira vez um texto fruto do Núcleo de Dramaturgia do SESI seria levado ao palco em Maringá. A equipe envolvida me convenceu de que seria uma boa ideia, embora não goste de projetos com prazo apertado, sobretudo no caso de montagens.

Em apenas dois meses foi concebido o espetáculo “Florescerro”, pelas mãos do autor Gustavo Hermsdorff, do diretor Lucas Fiorindo, dos atores André Fabrício e Vinicius Huggy e da cenógrafa Ana Paula Siste. Eu assinei a produção da montagem, que veio à tona antes de “Tempos de Cléo” e, portanto, me iniciou no mundo da produção de montagens!

Foi uma única apresentação, mas a experiência valeu demais! Um rico aprendizado! Ainda não sabemos como será 2015, mas o desejo dos meninos é voltar a cena.

E mais…

E no meio disso tudo ainda mantive o blog e a coluna no jornal O Duque (onde também dei algumas contribuições como repórter). Participei do GT de Cultura, que ao longo do ano fez reuniões semanais e encampou a criação da primeira cooperativa cultural do Paraná (em andamento). Ainda este ano (novembro) consegui abrir um CNPJ, que por enquanto ainda é MEI. Em setembro iniciei uma pesquisa sobre a história do teatro em Maringá, mas não consegui fazer o suficiente. Faltou tempo. Em outubro iniciei um trabalho no Instituto João Bombeirinho, do qual acabei desistindo por não querer fugir do foco profissional. A necessidade de dinheiro está o tempo todo nos tentando a mudar de rumo. Fiz revisão ortográfica do livro “A história de Naitá”, do Danilo Furlan (já lançado). Trabalhei durante uma semana na 1ª Festa Literária de Maringá (FLIM). Isso sem contar com os projetos que não foram aprovados, mas demandaram o tempo de sua elaboração e coisa e tal.

SP

Para encerrar o ano, fiz uma viagem marcante: fui a SP acompanhar o Ói Nóis Aqui Traveiz na Mostra Conexões para uma arte pública, que promoveu um intercâmbio entre o grupo gaúcho e o carioca Tá na Rua, o mineiro Casa do Beco e o paulistano Pombas Urbanas. Além destes, ainda tive o privilégio de conhecer o grupo Contadores de Mentira, de Suzano.

Se eu pudesse resumir a experiência (pois para descrevê-la não consigo encontrar palavras) eu diria que me encorajou a seguir adiante, a lutar, a batalhar. Esses grupos são resistentes. Estando com eles é possível perceber a força, a coragem e o amor pelo teatro. A importância que eles tem em suas comunidades e o respeito que conquistaram nela. Como a arte pode abalar estruturas, pode transformar. Como ainda nos falta em Maringá mas, sim, É POSSÍVEL. Eles são um belo exemplo disso: de que é possível. E pode ser lindo, pode ser doce, pode ser forte. Só não vai ser fácil.

Expectativas

A previsão é começar 2015 trabalhando.

Como pretendemos estrear “Tempos de Cléo” no início de março, voltaremos a nos reunir no início de janeiro. Em seguida, durante o mês de junho, pretendo executar o projeto aprovado no Aniceto Matti, que é de oficinas e deve durar praticamente o mês todo. Deste mesmo edital estou na equipe do projeto do Marcio Alex Pereira, uma pesquisa sobre a Vila Operária que pretende reunir material que posteriormente irá subsidiar a criação de um espetáculo sobre o bairro. Não sei do cronograma, mas certamente serão meses de trabalho.

Farei a assessoria de imprensa do Festival de Teatro do Estudante, projeto do grupo Forféu (do distrito de Iguatemi), que resgata o projeto da Secretaria de Cultura em que tanto trabalhei nas três edições realizadas. O festival deve ocorrer em setembro, mas minha função, segundo Alan Gaitarosso me informou, começa em março.

O edital do Viapar Cultural está aberto até fevereiro e para ele mandarei alguns projetos com previsão de realização no segundo semestre. Torço para que um deles passe! Temos também o edital do PROFICE e a peça “Florescerro”, que queremos circular e apresentar. E é isso o que está previsto, o resto é novidade.

Que seja um ano tão ou mais produtivo que este.


Odin Teatret faz intercâmbio com grupo de Suzano

Mais uma vez o pessoal de Suzano/SP (leia-se: grupo Contadores de Mentira, que atua na cidade desde 1995) se mobiliza para fazer acontecer. Entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro eles promovem um intercâmbio com o Odin Teatret, conhecido grupo mantido na Dinamarca pelo mestre Eugenio Barba. Não por acaso a ação se intitula “Ofício e raízes”, pois o projeto consiste em dialogar com grupos resistentes ao redor do mundo e que possuam identidade histórica; que de alguma maneira contribuam com o teatro antropológico.

Esta é a primeira edição e nada mais justo do que propor um encontro com o mestre e antropólogo teatral Eugenio Barba e a atriz Julia Varley, do Odin Teatret, que neste ano completou 50 anos de atividade com o mesmo grupo de pessoas. “É um grupo que procura olhar para o Teatro produzido na Europa, na Índia, na África, na Ásia e na América Latina e a esses grupos dedica tempo e pesquisa. Grupo que olhou para o Terceiro Teatro, para grupos que não estão nos circuitos centrais ou formais, que produzem para não morrerem ou que podem morrer se produzirem. É por identificação plena, por respeito, e para manter viva a resistência e existência teatral que este Intercâmbio convidou este grande Mestre mundial para celebrar e compartilhar pesquisas e aprendizados”, explicam.

PROGRAMAÇÃO

28 de Novembro

“Seminário de Voz com a atriz Julia Varley (Odin Teatret)”

Local: Teatro Contadores de Mentira

Horário: 14h

Duração: 3 horas

Atividade aberta a participantes selecionados*

(8 atores e 12 observadores)

* Inscrições e carta de interesse: contato@contadoresdementira.com.br

 

28 de Novembro

“ESTRELAS” – Espetáculo-solo com Marilyn Nunes dirigido por Julia Varley

(Odin Teatret) e produzido por Nordisk Teaterlaboratorium.

“Detrás do som de máquina de escrever surge uma escritora com um pandeiro. À beira da morte, ela trabalha em sua última novela, compondo os personagens enquanto os apresenta ao público.”

Local: Teatro Contadores de Mentira

Horário: 20h

Duração: 60 min.

Classificação: 14 anos

Atividade Aberta a Público*

Lotação: 60 lugares

Ingressos: R$ 20 (valor único)

Bilheteria aberta com 1h de antecedência

* Reservas devem ser feitas somente nos dias 26 e 27/Nov das 10h às 17h, pelo email: contato@contadoresdementira.com.br

 

29 de Novembro

"Ave Maria". Foto: Tommy Bay

“Ave Maria”. Foto: Tommy Bay

“AVE MARIA” (Odin Teatret) – Espetáculo Teatral

Uma atriz inglesa, Julia Varley, deixa que sua imaginação evoque o encontro e a amizade com uma atriz chilena, María Cánepa. É a Morte que celebra a fantasia criativa e a dedicação de uma atriz que soube deixar um rastro depois de sua partida.

Atriz: Julia Varley / Texto e direção: Eugenio Barba

Assistente de direção: Pierangelo Pompa / Montagem sonora: Jan Ferslev

Local: Teatro Contadores de Mentira

Horário: 20h

Duração: 60 min.

Classificação: 14 anos

Atividade aberta ao público*

Lotação: 60 lugares

Ingressos: R$ 40 (valor único)

Bilheteria aberta com 1h de antecedência

* Reservas devem ser feitas somente nos dias 26 e 27/Nov das 10h às 17h, pelo email: contato@contadoresdementira.com.br

 

30 de Novembro

Seminário com atriz Julia Varley e Eugenio Barba (Odin Teatret)

Local: Teatro Contadores de Mentira

Horário: 09h

Duração: 3 horas

* Atividade fechada a integrantes do grupo Contadores de Mentira.

Participação da atriz e diretora Luciana Martuchelli da Cia Yinspiração (Brasília), criadora da residência “Arte Secreta do Ator” e “Festival Magdalena Project de mulheres – Solos Férteis”.

 

30 de Novembro

“O ECO DO SILÊNCIO” – Demonstração de trabalho que descreve as vicissitudes da voz de uma atriz e os estratagemas que ela cria para ‘interpretar’ um texto.

Local: Teatro Contadores de Mentira

Horário: 16h

Duração: 90 min.

Classificação: 16 anos

Atividade aberta ao público*

Lotação: 60 lugares

Ingressos: R$ 20 (valor único)

Bilheteria aberta com 1h de antecedência

* Reservas devem ser feitas somente nos dias 26 e 27/Nov das 10h às 17h, pelo email: contato@contadoresdementira.com.br

 

30 de Novembro

"Curra - temperos sobre Medeia". Foto: divulgação.

“Curra – temperos sobre Medeia”. Foto: divulgação.

“CURRA-TEMPEROS SOBRE MEDÉIA” – Contadores de Mentira (Suzano-SP)

A dança, a comida, a música celebram o mito da Medéia. Jasão é um orixá recebido pelo corpo de um cozinheiro. Medéia tem a força de Iansã e sua inimiga, a beleza de Oxum. Creonte, senhor daquele terreiro exige o seu direito à propriedade enquanto crianças “Erês” cegas decidem o futuro da mãe.

Local: Teatro Contadores de Mentira

Horário: 20h30

Duração: 80 min.

Classificação: 14 anos

Atividade aberta ao público*

Lotação: 60 lugares

Ingressos: Gratuito

Bilheteria aberta com 1h de antecedência

* Reservas devem ser feitas somente nos dias 26 e 27/Nov das 10h às 17h, pelo email: contato@contadoresdementira.com.br

 

1º de dezembro

Eugenio Barba, criador do Odin Teatret.

Eugenio Barba, criador do Odin Teatret.

Seminário com Eugenio Barba e Julia Varley (Odin Teatret)

Local: Teatro Contadores de Mentira

Horário: 8h

Duração: 4 horas.

* Atividade fechada ao grupo Contadores de Mentira

 

1º de dezembro

“RITO DE PASSAGEM”

Grupo Contadores de Mentira (Suzano- SP) e Odin Teatret (Dinamarca)

Atividade aberta ao público*

Local: Teatro Contadores de Mentira

Lotação: 60 lugares

Classificacão: 14 anos

Horário: 18h

Duração: 60 min

Ingressos: Gratuito

Bilheteria aberta com 1h de antecedência

* Para esta atividade não haverá reserva de ingressos.

Mais informações aqui.